Parece evidente que dispor de Certificados Linux (realmente GNU/Linux) oferece um ótimo cartão de visita pessoal para demonstrar conhecimentos na matéria.
Eis a temática que abordo no meu novo contributo a OpenExpo (em espanhol).
Parece evidente que dispor de Certificados Linux (realmente GNU/Linux) oferece um ótimo cartão de visita pessoal para demonstrar conhecimentos na matéria.
Eis a temática que abordo no meu novo contributo a OpenExpo (em espanhol).
É contrastado a cada vez maior presença das tecnologias livres e abertas nos servidores empresariais. Mas, por que não é paralelo este sucesso na migração de postos no escritório?
Enquanto a serviços, o Software Livre (SwL) dispõe de um sólido status em múltiples campos, oferecendo soluções seguras, estáveis e independentes de fornecedores. Migrar serviços adiciona a estos óbvios benefícios, um ventajoso saldo econômico e, não menos importante, um enorme grao de transparência do processo. Com certeza, migrar serviços apenas é perceptível pelo pessoal da empresa. Seguirá desfrutando do seu email ou de uma rede otimizada sem aperceber que seus servidores passaram a se sustentar em SwL, ou muito pelo contrário, se advirtiram algo seria uma melhoria em geral.
Porém, nos postos de escritório a migração não é transparente, o pessoal vai ter que se enfrentar a um novo ambiente. Poderá ser máis fácil, direto e evidente que o anterior, mas vai ter que se enfrentar a um câmbio. E qualquer câmbio, pela sua própria natureza, gera um rejeite inicial. É, portanto, essencial incidir neste obstáculo para minimizar os efeitos em todo o processo e, deste jeito, garantir o sucesso da migração de contornos de trabalho onde seja possível se fazer.
Eis aqui onde entra no jogo a capacitação. É precisso concientizar ao pessoal das bondades do cambio e capacita-lo para exprimir as qualidades do novo ambiente. Não é certo que assistimos casos de migração entre distintas versões de software privativo (fechado) nos que nem sequer contaram com a opinião do pessoal afetado e aínda menos oferecendo uma mínima capacitação? Parece lógico, portanto, que parte da poupança que produz o processo migratório, no mínimo a meio prazo, seja destinado a diminuir os efeitos da migração do contorno de trabalho.
Além disso, servirá para capacitar solidamente ao pessoal nas rotinas diárias quase que nunca cobertas com uma suficiente destreza técnica. Resulta muito simples acharmos pessoas trabalhando todo o dia na frente de um computador sendo ineficaces na busca de informações, lentas na navegação, desconhecendo as mínimas regras de netiqueta, gerando contrasinais inseguras e, também, sendo incapaces de assinar digitalmente um documento.
Portanto, salvando os lógicos engarrafamentos que provoca o software privativo enquanto à dependência aos seus formatos fechados e aplicativos cativos que se consideran terminantes para o correto funcionamento da empresa, a formação capacitará ao pessoal da empresa que decida migrar a SwL incrementando ademais notavelmente sua produtividade.
“O home está condenado a ser livre” Jean Paul Sartre
Abordarei os passos que estamos dando em tegnix.eu no projeto de migração de uma empresa industrial pragada de equipos Apple e aplicativos privativos.
Créditos da imagem: As Salgueiras.
Artigo publicado originalmente para o blog de OpenExpo (em espanhol).
“Como vender Software Livre? Por que `hai que´ compra-lo?” foi o título oficial da minha apresentação na OpenExpo o passado 2 de junho na sala FINODEX.
O meu alvo foi aportar uma nova perspectiva à cansativa, recorrida e fundamentada coleção de qualidades que oferece o Software Livre (SwL). E, pelo visto na platéia, acho que acertei e até sorprendi.
Comecei presentando a minha experiência comercial fora do âmbito tecnológico, meu perfil profissional e como descubri o SwL. Foi tal o meu entusiasmo que ao pouco tempo bati portas para divulga-lo: prefeituras, partidos políticos no próprio Parlamento de Galiza e institutos foram as primeiras.
No 2 de junho dou uma palestra na sala FINODEX da OpenExpo 2016 (12.55 a 13.25h) titulada “Como vender Software Livre?“. Se quer vir mande uma mensagem usando o formulário de contato para ter sua entrada franca.
OpenExpo 2016, III Feira e Congresso anual sobre FLOSS e Open World Economy (Open Data e Open Innovation) acontece no Espazo MEEU, Ático da Estación de Chamartín (Madri) reunindo a mais de 2.000 participantes do setor, profissionais e empresas fazendo negócio.
Venha à OpenExpo!
Economista Consultor IT, é das novidades que adicionei em tegnix.eu junto a estas outras
E sigo! Agora resta dar os últimos retoques na apresentação para a OpenExpo 2016, escrever um artigo para o seu blog e… avançar no projeto atual.
Saí admirado da sessão inaugural do GPUL-Labs, e por muitos motivos. Entre eles, possivelmente o mais importante, comprovar que a “comunidade” segue sendo un fator diferenciador, único, uma ventagem competitiva que já gostariam aproveitar muitas empresas, do setor que seja, não só o tecnológico. E o melhor é que segue impulsando com força no mundo do Software Livre (SwL).
No passado a comunidade foi menospreçada, insultada, chamada de anarquista e sectária, seja por interesses criados ou por ceguidade. Não importa a causa. Hoje só a ignorância, sempre tão ousada, poria em questão suas virtudes e alcance. E um ótimo exemplo é GPUL.
GPUL é un GUGL (tambén GUL ou LUG no seu acrônimo inglês), uma associação sen ânimo de lucro nascida em 1998 na Faculdade de Informática da UDC. Desde o seu começo se caraterizou pelo seu firme compromisso com o SwL. Organizam conferências e eventos, moitos deles internacionais (GUADEC, aKademy, FOSDEM para 2017…); jornadas técnicas (acessibilidade, introdução ao SwL, install party, Xoves Libres, LaTeX, OSM…); colaboram documentando e traduzindo (seus associados criaram o Proxecto Trasno); germe de empresas (Igalia é uma prova; nasceu com alguns dos seus associados, hoje é uma multinacional que participa na Linux Foundation); e agora podemos adicionar GPUL-Labs.
GPUL-Labs arrancou com aulas práticas para Python+Git+GitHub com cheio total. Lotado também no segundo, desta vez para programar uma RaspberryPi, e na terceira com Git avançado. Lógico, são matérias que não se oferecem oficialmente na faculdade mas com uma ampla demanda, tanto de estudantes como professionais em ativo. É claro que todos as matérias das aulas sejam disponibilizadas com licenças livres.
Assim como GPUL, hai infindos GUGLs no mundo (coleção incompleta em LUG list, cofiram apenas as galegas), associações e comunidades de projetos promocionando, impulsando e desenvolvendo SwL.
É a gênese, são fãs, impulsores, guerreiros e guerreiras do SwL que contudo conformam uma das mais claras diferenças do modelo que distingue o SwL comparado com o software privativo, tanto que se converteu numa ventagem competitiva, uma excelente distinção.