Software Livre no Teletrabalho

Apenas deixo o prefácio da minha contribuição ao livro que publicará em breve a SOBRATT baixo o título “Tomo III – Tecnologia no Teletrabalho“. Minha contribuição foi oferecida em castelão (espanhol), galego e português. Quando possa ofrecerei o contido completo.

Nestas poucas páginas pretendo destacar a importância que o Software Livre pode nos oferecer para termos um teletrabalho com garantias de segurança e qualidade, tanto para a organização quanto para as pessoas e seus dados confiados a ela.
É por isso que, muito resumidamente, vou apresentar o Software Livre e a seguir minha experiência com o teletrabalho “natural” e o teletrabalho certificado.
Finalizo apenas apresentando o que acontece na Espanha quanto a normativa legal a respeito do teletrabalho assim como guias práticas recomendas pelo o Instituto Nacional de Ciberseguridad do governo espanhol.

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Migrar uma empresa a Software Livre

Tive a tentação de contar a minha experiencia profissional como Consultor TI Independente na OpenExpo em 2017, mas reconheço que ainda faltavam passos para completar o processo de migrar a Software Livre a minha primeira empresa cliente nesta nova etapa: Bran Serigrafic. E não só faltavam passos, aliás o projeto era muito maior, bastante mais que uma migração de tecnologias fechadas e escravizantes a outras abertas e livres. Realmente tratava-se de uma modernização integral, não apenas tecnológica.

Essa modernização integral supôs

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Comprovar ext4 ou desfragmentar ext4 ?

O pacote e2fsprogs contem um conjunto de programas para criar, escanear, comprovar, consertar e manter sistemas de ficheiros ext2/3/4. Se encontra advertências durante o arranque ou problemas sérios no seu GNU/Linux com este tipo de sistema de ficheiros, provavelmente o primeiro a ser feito debería ser comprovar ext4 e, se non fosse o bastante, enxergar os demais programas que inclui e2fsprogs (instalado ou disponível normalmente en qualquer distro).

Duas das tarefas mais comuns utilizadas são as focadas a desfragmentar e a comprovar (e consertar) diretórios ou partições completas. Em qualquera destes casos, sempre é aconselhável, ou mesmo é mandato, faze-lo com os sistemas não montados. Portanto, o ideal é usar uma imagem “viva” (live), por exemplo um usb com uma distribuição GNU/Linux que permita seu uso sem ser instalada.

Desde a perspectiva do consumo de tempo, com certeza, o primeiro passo é comprovar e consertar porque a desfragmentação demora demais, até días se os discos são grandes em equipamentos antigos.

Comprovar ext4

Comprovar ou verificar uma partição responde a procurar e arranjar problemas no sistema de arquivos. Ao comprovar uma partição também se pretende acrescenatr o sistema de arquivos até encher a partição. Usa-se quando um sistema de ficheiros journal (ext3 o ext4) é apagado incorretamente.

Exemplo:comprovar ext4

e2fsck -f -y -v -C 0 /dev/sda1

-f Força a verificação mesmo se o sistema parece limpo
-y Asume a resposta afirmativa a todas as questões e desta maneira, obvia a interação com e2fsck
-v Modo verboso, oferece abuntante informação
-C 0 Para que e2fsck mostre a evolução da sua evolução (num console)

Também podemos optar pelo uso do aplicativo gráfico GParted. Neste caso o processo é como segue:

GParted > selecionar partição a verificar > menú Partição > Verificar > Aplicar

Desfragmentar ext4

Esta opção, insisto, consume muito tempo, às vezes até días se selecionamares um disco duro completo e bem grande. O programa e4defrag procura a maior continuidade possível dos bloques no sistema de ficheiros, melhorando, deste jeito, sua velocidade de acesso. É possível desfragmentar uma partição ou simplesmente um diretório o arquivo.

Exemplo:

$ sudo e4defrag -c -v diretorio/

-c Analiza a fragmentação atual, a ideal a ser atingida e calcula seu trabalho a partir disso.
-v Imprime a fragmentação ideal para cada arquivo.

Em askubuntu tratan este assunto: “How to defrag an ext4 filesystem“.

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Mixxx, software para DJs livres

Gostaria de ser Disc jockey, deejay, DJ…? Mixxx (página oficial) é um software livre (pela frente, como sempre, SwL) que serve basicamente para misturar músicas e outros elementos sonoros.mixxx_200_deere_skin

Mas Mixxx também oferece muitas outras funcionalidades, tanto para leigos (usando simplesmente arquivos MP3 com teclado, mouse e fones) quanto para expertos profissionais porque inclui equalização, hotcues, master sync, delay, reverb, pitch, chorus, loops, mixagem automática, etcétera junto à possibilidade de trabalhar com MIDI, discos de vinil, CDs, sintetizadores, instrumentos musicais… Ou seja, é um aplicativo potente que proporciona muita diversão.

Uso essencial do Mixxx

Deixo como intuito inicial para abordar o uso de Mixxx essa viagem na que a gente quer evitar ter que ir procurando entre várias pastas as músicas desejadas a cada instante, ajustar constantemente seu volume, sua equalização ou, como alternativa, sofrer o modo aleatório (random).

Para isso o primeiro, óbvio, é RTFM, isto é, leia o manual ou, pelo menos, consulte as partes que pretenda usar. O segundo é dispor do mínimo necessário:

  1. Um computador com teclado, mouse e Mixxx instalado. Dá igual o sistema operacional, Mixxx é SwL multiplataforma.
  2. Fones conectados e funcionaistraktor-dj-cable
    1. Para que os fones sejam funcionais é importante ter presente que é imprescindível usar um cabo separador de canais (splitter). Mixxx certifica o Traktor DJ Cable (comprei por 9,99€). Caso contrário, não vai ser possível escutar nada mais que o que esteja soando nesse momento, não a seguinte pista que deseje mixar. Graças ao splitter vai poder escutar o máster pelo canal 1 e os fones pelo canal 2. Porém, há um estorvo, isto separa o estéreo deixando cada um dos canais em monaural. É fraco demais, considero isto apenas recomendável para casos limite nessas sessões ‘ao vivo’ quando algo inesperado aconteça.
    2. O ideal é adicionar una segunda placa de som. Mais uma vez, Mixxx recomenda várias placas (listadas algo mais embaixo nesse link). Comprei a Behringer U-Control UCA202 por 33€. Funciona apenas for conectada ao USB e se ajuste nas opções do Mixxx para que o máster use a nova placa de som externa pelos canais 1-2 e os fones pela placa interna com canais 1-2.uca202_p0484_left_l
  3. Ajuste as outras opções de Mixxx como a localização dos arquivos de áudio (MP3, OGG, WAV) e onde quiser ubicar suas sessões de gravação (mixagens).

Pronto! Já está tudo disposto para usarmos Mixxx! Agora só é curtir!

Conclussões sobre Mixxx

Mixxx é muito potente. Sendo assim desta maneira, é desejável dispor de alguma experiência prévia como DJ ou, se não for possível, dedique algum tempo de treinamento experimentando opções, gravando sessões para ir melhorando progressivamente. Com certeza, antes do que tarde vai atingir um resultado maneiro.

Um ponto que gostaria de ter no Mixxx é a possibilidade de gravar as sessões incrementais, ou seja, por partes, aos poucos. Explico isto, Mixxx grava apenas sessões “ao vivo”. Se errar, tentar correger tudo após a enésima mixada não é possível, é preciso repetir tudo desde o começo ou se armar de paciência usando a sessão prévia como si fosse “ao vivo” até atingir o ponto no que deseje correger o erro ou, em última instância, ajustar alguna parte com algum outro software, por exemplo, o editor de áudio Audacity.sl-1200gae-1

Quanto ao demais, é um prazer ter este software e no meu caso também foi uma grata surpresa. Há anos fui DJ profissional (embora apenas ocasional), usando três mesas toca-discos Technics* de arranque instantâneo que ainda são usados diariamente pelos atuais DJs.

(*) Technics vs. Tegnix… imaginam um dos motivos ocultos pelo que registrei a marca “tegnix”? 🙂

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